O encontro aconteceu durante o recesso parlamentar na Alep. “Minha obrigação é lutar por justiça, para satisfazer, pelo menos um pouco dos anseios da sociedade paranaense”, afirma o deputado. “É inadmissível que alguém que tenha admitido corrupção, não tenha nem ao menos pedido desculpas para a população”.
No final do ano passado, Oliveira pediu, em plenário, pela renúncia de Traiano, reforçando que o caso compromete a reputação e a credibilidade do poder legislativo.
Pela quinta vez como Presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e no nono mandato como deputado estadual, Traiano firmou o ANPP com o Ministério Público do Paraná (MPPR) no final de 2022. O processo, devidamente homologado pela Justiça, permanece em caráter confidencial.
Antes de abordar o caso do ANPP, no qual reconhece ter recebido propina para renovar o contrato com a TV Icaraí para produção de conteúdo para a Alep, Traiano esteve envolvido nas operações Quadro Negro e Lava Jato. Além disso, ele foi figura central no controverso projeto apelidado de "lei do lixo", que, após pressão pública, não progrediu para permitir o recebimento de resíduos de outros estados. Também esteve envolvido na questão dos salários acima do teto constitucional pagos a servidores do gabinete, incluindo seu próprio filho.